terça-feira, 5 de junho de 2007

Na teia de aranha

Talvez um jorro de sangue intercalado com um suspiro de oxigênio. Um lágrima que cai como contagotas e de repente jorra em desparada, sem estrada. Um nó no estômago que vai apertando até sair um grito de dor ou de desespero. Uma vontade que não tem fim de abandonar o próprio corpo que de tão pesado já nao o suporta, o entregue ao vento com os cabelos e pensamentos e nunca mais possa olhar para trás. um lampejar que fez a ferida, não querendo ferir; apenas calar.E colherás flores silvestres em sua caminhada diária à enfeitar sua feiura, seu breu.
Pois que ja não enxergas com teus olhos, nem sentes com teu coração, nem caminhas com tuas pernas, nem pensas com tua mente, sim porque estás livre para viver apenas um minuto, mas que este minuto inundará os vales e encherá de perpectivas outros corações. E de tua boca apenas surgirá um grito de horror de tanta felicidade. Para que outros o espelhem e o vejam em tua propria imagem transparente.